Apesar da chuva, economia de água deve continuar em Itarana
Desde a quinta-feira (4) está chovendo no município de Itarana, entretanto esses dias chuvosos não devem resolver os problemas causados pela estiagem prolongada. É o que explica o Chefe do Escritório local do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural de Itarana (Incaper), Jean Carlos Daré.
Segundo Jean, a seca teve seu auge em janeiro deste ano, mas o início do problema foi ainda em 2014 quando choveu bem menos do que a média histórica, apenas 565 milímetros - metade do que a média dos anos anteriores (veja tabela). Além disso, a situação foi agravada pelas altas temperaturas, o que resultou na diminuição da água de córregos e rios.
A média histórica de precipitação de Itarana, do ano de 1976 até o ano de 2010, aponta os meses de janeiro, fevereiro, março, novembro e dezembro como os períodos mais chuvosos. De abril até outubro a incidência de chuva é bem inferior, caracterizando um período mais seco.
O mês de dezembro é o que apresenta a maior quantidade de precipitações, com uma média de 225 milímetros. Entretanto, em dezembro de 2014 choveu apenas 74 milímetros, seguido pela ausência de precipitações em janeiro de 2015.
“A chuva está amenizando os prejuízos, mas não vai recuperar o que já se perdeu. O município de Itarana possui um clima quente e seco com chuvas escassas e irregulares por isso, a população, tanto na área urbana quanto na área rural, deve ter o hábito de utilizar a água de forma racional evitando desperdícios”, explica Jean.
Segundo o coordenador da Defesa Civil de Itarana, Fernando Scardua Binda, a quantidade de chuva registrada até agora não foi suficiente para recuperar o déficit dos meses anteriores. Dessa forma, a população deve continuar economizando água, seguindo as determinações dos decretos municipais (Nº. 555 e Nº. 556), sobre o fornecimento da água tratada e a captação e o uso de água para irrigação.
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